Elas são silenciosas e por isso mesmo muito perigosas. Sem os sintomas, o paciente demora a buscar ajuda médica tornando o problema uma bomba relógio. A saúde do indivíduo entra em risco quando o processo de filtragem comandado pelo fígado fica comprometido.
As hepatites virais são infecções que atingem o fígado e são causadas, em sua maioria, pelos tipos A, B e C. O vírus da hepatite D é mais comum na região Norte do Brasil e o vírus da hepatite E é mais raro por aqui, sendo encontrado com maior frequência na África e na Ásia.
São cerca de 1,4 milhões de mortes por ano no mundo, seja por infecção aguda, câncer hepático ou cirrose, todas as doenças associadas às hepatites. Quando se fala em hepatite C, por exemplo, a taxa de mortalidade pode ser comparada às do HIV e tuberculose.
O diagnóstico precoce e a prevenção são as formas de evitar maiores complicações hepáticas. As formas de prevenção passam necessariamente pelo uso do preservativo nas relações sexuais e o não compartilhamento de objetos de uso pessoal, como lâminas, alicates de unhas e seringas para as hepatites B e C. Com relação a hepatite A, devemos lavar bem as mãos, ingerir somente água filtrada ou fervida e lavar bem os alimentos antes do consumo. Além disso, há disponível a vacinação contra a hepatite A e B.
E foi pela gravidade dessas doenças que a Organização Mundial de Saúde criou o Julho Amarelo para conscientizar a população sobre os riscos da doença, alertar sobre as formas de prevenção e incentivar as pessoas a se vacinarem contra as hepatites A e B e a buscarem o diagnóstico precoce e o tratamento. Lembre-se, procure sempre seu médico de confiança e realize exames periodicamente.
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